Os trabalhos de demolição na refinaria de Leça de Palmeira "prosseguem dentro da normalidade", informou fonte da empresa ao JN. Neste momento, dois dos tanques de maior capacidade já se encontram demolidos e a empresa já avançou para a intervenção em outros seis.
Para que a retirada dos material desmantelado não tenha de ser transportado pela malha urbana, a Câmara exigiu a construção de uma via interna de ligação ao polo industrial À A28. Esta estrada deverá estar operacional ainda em janeiro, acrescentou a Galp ao JN, informando que a operação envolve 20 pessoas e principalmente maquinaria pesada.
O desmantelamento da Petrogal, em Leça da Palmeira, arrancou há mais de três meses e a previsão é que em 2026 metade do complexo petroquímico desapareça.
Na Rua Dom Marcos da Cruz, em torno da infraestrutura, foi erguido um muro de contentores. Esta foi uma das medidas de prevenção do ruído e poeiras que a Galp adotou enquanto os tanques de armazenagem de crude são demolidos.
Esta demolição avançou em outubro e trata-se de uma primeira fase da operação que, em cerca de dois anos e meio, vai fazer desaparecer aquelas torres da refinaria.
Em resposta ao Porto Canal, a empresa disse que “a primeira fase dos trabalhos, da demolição dos tanques de armazenagem, está a decorrer dentro da normalidade e sem registo de reclamações sobre os trabalhos em curso”, avança o Porto Canal.
Em 2026, altura em que se prevê que a primeira fase da demolição esteja concluída, a empresa prossegue para a reabilitação ambiental dos solos. O nível de contaminação é ainda desconhecido, mas sabe-se que todas as parcelas estarão contaminadas.