A edição de 2025 do festival Matosinhos em Jazz está quase aí. Um evento que se tem afirmado nos últimos anos com uma programação de linha fusionista, com propostas que cruzam jazz com eletrónica e soul. Indo além deste jazz de mistura, o festival tem consolidado a tradição de incluir projetos orquestrais.
Com início a 5 de julho, os concertos acontecem em dois palcos: uma boa parte tem lugar no Jardim Basílio Teles, tendo como palco o coreto. O programa completa-se com as atuações da Orquestra Sinfónica do Porto Casa da Música e o trompetista Gileno Santana e da Orquestra de Jazz de Matosinhos (OJM) com Ricardo Ribeiro (voz) e João Paulo Esteves da Silva (piano) na Praça Guilhermina Suggia. Todos os concertos têm entrada livre.
No arranque a 5 de julho, o festival recebe o guitarrista Mansur Brown, que traz a sua fusão de afrobeat, sonoridades eletrónicas e batidas urbanas e, a 6 de julho, Amaro Freitas, um pianista que une a música popular brasileira com o jazz e a música africana.
Para dia 12 de julho, é a vez de corto.alto, o escocês multi-instrumentalista que apresenta uma abordagem diferente do jazz moderno e, para dia 13 de julho, está confirmada CHERISE, uma premiada cantora do soul e do jazz britânico.
No dia 19, a compositora e instrumentista Allysha Joy apresenta-se em Matosinhos com uma combinação do jazz, neo-soul, hip-hop e influências post-punk e, no dia 20 de julho, o festival traz a palco a luso-croata Lana GasparØtti, compositora e instrumentalista que explora o jazz e a eletrónica.
O programa completa-se com as atuações de duas orquestras na Praça Guilhermina Suggia. No dia 24 de julho, a Orquestra Sinfónica do Porto Casa da Música junta-se ao trompetista Gileno Santana para o espetáculo Sons do Brasil, e no dia seguinte, 25, a Orquestra de Jazz de Matosinhos atua com Ricardo Ribeiro (voz) e João Paulo Esteves da Silva (piano). Os dois concertos finais acontecem à noite, com início marcado para as 22h00, e também com entrada livre.
Além dos concertos, o festival convidou cinco artistas portugueses das artes visuais a reinterpretarem capas icónicas da história do jazz, e o resultado estará patente em exposição, durante todo o mês de julho, no Parque Basílio Teles.
Fonte: CM Matosinhos
Foto: Agenda Porto