Não foi o mais entusiasmante, nem tampouco vertiginoso, mas valeu pela ação da reta final.

Aos invés, o Leixões prossegue o mau momento de forma e averbou o quinto desaire seguido, o terceiro para a II Liga. Cientes do mau momento que vinham a atravessar, Vilafranquense e Leixões tentaram colocar em prática os respetivos processos de jogo.

Mais dominante, o Leixões esbarrou a maior parte das vezes na superior organização defensiva dos ribatejanos, que, mais recolhido, deu a primeira amostra de perigo. Ceitil, capitão das Piranhas do Tejo, errou o alvo por pouco num teste à sua meia distância, com João Oliveira a responder com boa nota num contragolpe, que apenas não foi perfeito, fruto da competência de Trigueira.  

Apesar do controlo relativo do conjunto de Matosinhos, mais lances de perigo só perto da baliza de Beunardeau. Primeiro a partir do cabeceamento à boca da baliza de Menaour Belkheir e, já perto do intervalo, pelo lance de génio trabalhado por Bernardo Martins, que acabou por esbarrar na bela mancha do guardião gaulês do Leixões.  Adormecer para matar no fim A precisar de estimular outras vias para causar mossa, ambas as equipas reentraram estranhamente amorfas, pese embora o ligeiro ascendente com bola do Vilafranquense. Os remates, esses, foram uma raridade, mas ao contrário da etapa inicial, quando chegaram, os festejos vieram associados. E qual a solução para emergir de uma série de cinco jogos sem vencer? A resposta foi, mais uma vez, Nenê, capaz de emprestar todo o seu experiente faro de golo, que encaminhou o triunfo para os ribatejanos, após boa iniciativa à esquerda de Eric Veiga. Esperava-se uma forte reação do Leixões, mas mais mossa só na baliza de Beunardeau. Canto batido sobre a esquerda, Calasan desvia de forma fatal para o segundo poste, onde apareceu Luís Silva a selar o triunfo sobre a equipa onde se formou e lançou.