Uma vez que os surtos de Legionella podem ter origens múltiplas, entre as quais torres de arrefecimento, sistemas de ar condicionado e de águas quentes em edifícios, entre outros, competirá à Autoridade de Saúde coordenar e identificar a origem dos focos, com quem a Indaqua, no âmbito da sua atividade, mantém contactos regulares", explicou a empresa, em comunicado.
A ARS Norte anunciou, na passada semana, a existência de dois utentes infetados com Legionella num Equipamento Residencial para Pessoas Idosas (ERPI) em Matosinhos, um dos quais acabou por morrer.
A ARS Norte não revelou qual o lar em questão, nem quando ocorreu a morte, nem a idade e o sexo da vítima mortal. Também não adiantou pormenores sobre o outro utente infetado.
A administração regional avançou, contudo, que a origem do 'cluster' em Matosinhos é provavelmente ambiental, tendo já sido implementadas as medidas de controlo.
"Tendo em conta que o período de incubação pode ser de até 14 dias (sendo o mais comum de 5 a 7 dias), as autoridades continuarão a monitorizar o surgimento de eventuais novos casos", frisou.