Nasceu em 2008 no auge da crise e consolidou-se como uma referência do mercado de luxo online. A Farfetch, o primeiro unicórnio com ADN português, está mergulhada em profundas dificuldades e após fintar a insolvência está agora nas mãos da sul-coreana Coupang.
Com o encerramento do Centro de Creative Operations (CrOps), as pessoas serão transferidas para a unidade de Guimarães, confirmou o ECO. Esta decisão, de concentrar mais esta unidade em Guimarães, surge depois de a Farfetch, a empresa fundada por José Neves e cuja venda aos sul-coreanos da Coupang foi concluída em fevereiro, já ter fechado o edifício da Boavista, no Porto, e a unidade de Braga, mantendo ainda os escritórios em Lisboa, além de Guimarães.
Depois do encerramento dos escritórios de e da Avenida da Boavista no Porto, a Farfetch encerrou o Centro de Creative Operations (CrOps) que mantinha em Leça do Balio, em Matosinhos, já no final do mês, confirmou o ECO.
Segundo o Porto Canal, o grupo imobiliário garante que “continua a trabalhar ativamente no projeto” e que, apesar dos “desafios” enfrentados, “permanece firme e comprometido com os seus princípios fundamentais”, no que concerne ao centro de inovação tecnológica, cuja ambição é a de fazer de Matosinhos a “nova Califórnia” portuguesa, afastando os pontos de interrogação em torno do megaempreendimento.
A instabilidade que tem pautado os últimos meses de atividade da empresa vimaranense coloca, igualmente, dúvidas em torno da construção do Fuse Valley, um megaempreendimento com a ambição de fazer de Matosinhos a “nova Califórnia” portuguesa.
Fonte e Foto: leca-palmeira.com