Estão previstas as estações Casa da Música, Guerra Junqueiro, Bessa, Pinheiro Manso, Serralves, João de Barros e Império, no primeiro serviço, e na secção até Matosinhos adicionam-se Antunes Guimarães, Garcia de Orta, Nevogilde, Castelo do Queijo e Praça Cidade do Salvador (Anémona).
Numa carta enviada hoje aos moradores, a empresa Metro do Porto, responsável pela obra, refere que, no âmbito dos trabalhos que decorrem entre a Avenida Marechal Gomes da Costa e a Praça do Império, "foram encontrados vestígios arqueológicos - nomeadamente um conjunto de fossas, situadas precisamente sob o canal `metrobus` - que vão obrigar à realização de sondagens exploratórias mais profundas".
Estas escavações arqueológicas, obrigatórias por lei, "visam avaliar o eventual valor histórico deste património e, em termos práticos, impedem o desenvolvimento da obra de acordo com o planeamento que estava definido", explica a empresa, estimando que as sondagens se prolonguem por três semanas.
Assim, enquanto decorrerem as escavações arqueológicas, o condicionamento do trânsito na Avenida Marechal Gomes da Gosta manter-se-á entre a zona de Cristo Rei e a Praça do Império, numa extensão de cerca de 700 metros.
"Vão continuar ocupadas as faixas da esquerda de ambos os lados, circulando-se em cada sentido apenas pela via da direita. Após a conclusão daquelas escavações, esta fase da obra será retomada e concluída. Em concreto, finalizando a instalação da nova rede de semaforização e colocando um novo pavimento", descreve a Metro.
O corte das faixas da esquerda da Avenida Marechal Gomes da Costa, que teve início em 16 de agosto, estava previsto por um mês.
O novo serviço da Metro do Porto ligará a Casa da Música à Praça do Império (em 12 minutos) e à Anémona (em 17) em junho de 2024, com recurso a autocarros a hidrogénio, circulando em via dedicada na Avenida da Boavista e em convivência com os automóveis na Avenida Marechal Gomes da Costa.
Lusa