Serão precisos dois a três anos para desativar a antiga refinaria da Petrogal, em Matosinhos, avança a Galp em resposta ao Jornal de Notícias.
Segundo a empresa, o desmantelamento da refinaria de Leça da Palmeira é "um passo essencial", mas desativar completamente as instalações pode ainda demorar alguns anos.
Ao JN, a empresa diz ainda ser "prematuro antecipar detalhes" sobre o projeto que promete transformar os terrenos da antiga refinaria de Matosinhos num "Innovation District".
Ao mesmo tempo, os ex-trabalhadores da Petrogal continuam sem respostas. Estão há quase dois anos à espera das linhas de apoio previstas pelo Fundo para uma Transição Justa.
A única solução apresentada para garantir o futuro profissional dos antigos funcionários da Galp foi um curso de formação de maquinista, que arrancou com mais de um ano de atraso e que tinha vagas limitadas.
Galp informou que as instalações industriais da refinaria de Matosinhos deverá prolongar-se durante um período mínimo de três anos e ter três grandes etapas: descomissionamento, desmantelamento e descontaminação.