A casa do candidato da Aliança Democrática (AD) à Junta de Freguesia de Custóias, em Matosinhos, no distrito do Porto, foi atingida a tiro na segunda-feira, 18 de agosto, tendo o caso já sido participado à PSP, denunciou a AD/Matosinhos
Em comunicado, a AD/Matosinhos [coligação PSD/CDS-PP] explicou que a casa de Vasco Costa foi atingida por um disparo de arma de fogo por volta das 09h00, tendo o projétil perfurado a janela de vidros duplos da sala de jantar.
Segundo o Noticias ao Minuto, aquando do disparo, o candidato da AD estava em casa e foi surpreendido por um "forte estrondo" não tendo, contudo, sofrido danos pessoais, adiantou.
A PSP esteve no local tendo, posteriormente, a Polícia Judiciária (PJ) tomado conta da ocorrência, frisou a coligação.
"Não tendo a certeza da correlação dos factos -- ser candidato e o tiro --, foi chamada a PSP ao local e apresentada uma denúncia contra desconhecidos", disse Vasco Costa, citado no comunicado que vem acompanhado de fotografias do vidro partido.
A AD salientou ainda que, nos últimos dias, vários candidatos das suas listas em Matosinhos têm sido alvo de coação e intimidação.
O ambiente em Matosinhos é tudo menos democrático. Este tipo de episódios não dignifica o exercício da cidadania. A AD pugna por uma democracia livre e transparente, jamais prejudicando ou colocando amarras sobre apoiantes ou candidatos de outras forças políticas. Continuaremos determinados no nosso caminho para vencer as eleições autárquicas de 2025.
O atual executivo é composto por sete eleitos do PS, um do PSD, um independente, um pelo movimento António Parada Sim! e um da CDU.
Também o Partido Chega, na sua página oficial, informa que, no dia 18 de agosto, participou criminalmente contra desconhecidos devido ao ato de vandalismo praticado sobre um “outdoor” da candidatura autárquica, localizado junto à saída da Ponte Móvel, em Matosinhos.
Ete ato, que visa condicionar a liberdade de expressão e a igualdade de oportunidades no combate eleitoral, constitui um atentado ao normal funcionamento do processo democrático.
Nos termos do artigo 175.º da Lei Orgânica n.º 1/2001, de 14 de agosto, quem destruir, rasgar, desfigurar, suprimir ou por qualquer forma inutilizar propaganda eleitoral legalmente afixada é punido com pena de prisão até 1 ano ou com pena de multa até 120 dias.
O Chega não se intimida com comportamentos antidemocráticos. Continuaremos a nossa campanha com determinação, certos de que os matosinhenses darão a resposta a estas tentativas de silenciamento no próximo ato eleitoral.
Fonte: AD Matosinhos /Partido Chega / Porto Canal/Noticias ao Minuto