A escola avisou os encarregados de educação através de um comunicado no qual, Jorge Sequeira, diretor do Agrupamento de Escolas Engenheiro Fernando Pinto de Oliveira informa que “nas análises efetuadas à água do pavilhão foi detetada legionella” e que “enquanto não estiverem garantidas as condições de segurança por parte das entidades competentes”, a escola decidiu “não utilizar o pavilhão para as aulas de educação física, passando estas a serem teóricas”.
Os clubes que participaram num torneio de andebol no pavilhão na semana passada também alertaram os seus membros para a situação, através de emails e comunicados nas redes sociais.
A Associação de Pais da Escola EB2,3 de Leça da Palmeira, liderada por Ana Patrícia, reconhece a situação preocupante da deteção de legionella no pavilhão desportivo da escola. No entanto, salienta que o edifício da escola em si não está afetado, pois não existe qualquer ligação com a instalação de água do pavilhão. O pavilhão é abastecido pela rede pública da rua Humberto Cruz e o edifício escolar pela rede pública da rua do Sol Poente.
A Associação de Pais acredita que as entidades competentes estão a tomar as medidas necessárias para resolver a situação, através do tratamento químico adequado e das respetivas análises. Aguardam pelo momento em que a Unidade de Saúde Pública de Matosinhos dê indicações de que a situação está resolvida e tudo volte ao normal.
Em abril de 2021, a deteção de legionella obrigou ao encerramento do pavilhão da Escola Secundária Abel Salazar, em S. Mamede de Infesta, também no concelho de Matosinhos.
Um ano antes, em novembro de 2020, a Administração Regional de Saúde do Norte atribui a origem de um surto de legionella, em Matosinhos, às torres de refrigeração da Longa Vida.